10 de agosto de 2011
Quando, pois, soube que Lázaro estava doente ainda se demorou dois dias no lugar onde estava. (Jo 11.6.)
No começo deste maravilhoso capítulo está a afirmativa: "Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro". Isto é para nos ensinar que, no centro e na base de todas as operações de Deus em nós, por mais escuras e misteriosas que sejam, está o amor de Deus: infinito, imerecido e imutável. Precisamos crer nisto de todo o coração. O amor permite o sofrimento. As irmãs não tiveram dúvida de que ele viria, ignorando todos os riscos, para evitar a morte de seu irmão, mas, "quando... soube que estava doente, ainda se demorou dois dias no lugar onde estava".
Ele Se absteve de ir, não porque não os amasse, mas sim porque os amava. Foi o Seu amor que O impediu de Se apressar em direção aos amigos angustiados. Se o amor fosse menos infinito, teria corrido no mesmo instante para aliviar aqueles corações amados e aflitos, para pôr fim ao seu sofrimento e ter o prazer de enxugar e estancar-lhes as lágrimas, afastando a dor e o gemido. Só o amor divino pôde conter a impetuosidade da compaixão do Salvador até que o Anjo da Dor houvesse completado seu trabalho.
Quem pode calcular quanto devemos à dor e ao sofrimento? Sem eles teríamos pouca aplicação para muitas das principais virtudes da vida cristã. Onde estaria a fé, sem as aflições para prová-la? Onde a paciência, se não tivéssemos dores a suportar? Ou a experiência, sem a tribulação para a desenvolver?
Uma semana abençoada prá vc!
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