27 de julho de 2012

Provai-me nisto. (Ml 3.10.)



Creio que Deus está dizendo aqui o seguinte: meu filho, ainda existem janelas no céu, e elas ainda estão em uso. Seus ferrolhos ainda correm bem como no passado. As dobradiças não se enferrujaram. Eu prefiro muito mais escancará-las e derramar minha graça, do que mantê-las fechadas e reter a bênção. Eu as abri para Moisés, e o mar se fendeu.
Abri-as para Josué, e o Jordão foi contido. Abri-as para Gideão e os inimigos fugiram.
Eu as abrirei para você — se me permitir que o faça. Do nosso lado, o céu continua sendo o mesmo depositório rico que era no passado. As fontes e nascentes ainda jorram transbordantes. As salas do tesouro ainda estão regurgitando de dádivas. A falha, portanto, não está do meu lado. Está do seu. Eu estou esperando. Prove-me nisto. Preencha as condições que lhe cabem. Traga os dízimos. Dê-me uma oportunidade de abençoá-lo.
Nunca me esquecerei de uma breve paráfrase que minha mãe fazia de Malaquias 3.10. O verso começa: Trazei todos os dízimos; e termina: Eu derramarei tanta bênção que haverá problema de espaço para conter. A paráfrase, então, era: "DÉ a Deus tudo o que Ele pede, e receba dEle tudo o que Ele promete."
A capacidade dos depósitos de Deus é bem maior que o montante das nossas orações, até mesmo das nossas orações mais ousadas! Tenho pensado em algumas das petições que apresento em minhas súplicas. O que tenho pedido? Tenho pedido uma caneca apenas; e sobra o oceano inteiro! Tenho pedido apenas um raio de sol, e o sol lá está! A minha petição mais completa fica muitíssimo aquém da capacidade de dar de meu Pai: ela é bem mais ampla do que o que somos capazes de pedir.
Um final de semana abençoado pra você!

Um comentário:

Deus é Fiel disse...

Por 25 anos fui dizimista e conheço muitos pobres irmãos que muitas vezes deixavam de suprir suas necessidades básicas e até mesmo corriam o risco de ter a conta de energia suspensa, mas em hipótese alguma deveriam deixar de entregar seu dízimo para não serem visitados pelo terrível "devorador" e dessa forma ter bênçãos tais que nem lugar achariam para poder guardá-las.

Se essa promessa é verdadeira, alguma coisa está errada. Posso garantir que não é falha de Deus, pois ele é fiel.

Mas, como citei acima, essas pessoas são tão fiéis na entrega do dízimo a pónto de se absterem até de comprar uma roupa ou um sapato novo e nunca ví "bênçãos" transbordando de forma que não houvesse lugar para as guardarem.

Falo pelos outros e por mim, que fui fiel dizimista mesmo, mas nada disso me aconteceu.

Estudando a fundo a Bíblia descobri porque isso não acontece. Simples, a promessa não é para nós que somos a igreja. Nem promessas e nem maldições. O dízimo, assim como o sábado, a circuncisão e as 613 leis da torá eram alianças e mandamentos exclusivamente para Israel.

Quando Deus prometeu abrir as janelas do céu, Ele não tava prometendo mais do que mandar chuvas para regar as plantações, das quais os hebreus tiravam suas riquezas. Deus não prometeu mais do que isso.

Também ele prometeu repreender o devorador que não era algum tipo de demônio, mais simplesmente um tipo de gafanhoto que ele permitiu assolar a seara dos hebreus em virtude de estes es tarem negligenciando os dizimos e as ofertas, que vale a pena ressaltar não era DINHEIRO mas produto da lavoura e da agropecuária.

O novo testamento nos ensina: "Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um." (Romanos 12:3)

E ainda uma séria advertência do próprio Senhor: "Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro;" (Apocalipse 22:18)

Nada podemos ir contra a verdade.

Hoje, sou contribuinte por amor, mas não mais dizimista. Muitos irmãos se afastaram de mim e não querem minha companhia por acharem que sou um herege. Contudo, como nunca as bênçãos estão me vindo de forma que tenho repartido com aqueles que precisam, sabendo que esta é a vontade Deus.